sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Auréola


Ela era tudo aquilo
Depois deixou de ser
Para aparentar muito mais

Entre olhares e palavras
Ostenta uma malícia
Misteriosa
Provoca sem provocar

Como um ser mundano
Um anjo sem asas
Divinamente ela via

Seus dentes chocam-se
Emitindo um facho de luz
No sorriso que diz
E não explica nada

Fala sem pensar
Inteligentemente
Expressa alegria
E na fala ela via
Uma forma de sentir

Serpenteia graciosamente
Sem si deixar notar
E o vermelho de sua paz
Ferve sem machucar

Se o diabo veste prada
Apenas vejo esse anjo
Amarelo sob vermelho

Em sua mente sagaz
Um enigma a decifrar
Uma beleza a desvendar

Poema de Cleber de Almeida e Hailton Andrade


P.S.: Amigos lindos, AMEI o poema!!!
Ninguém nunca tinha escrito nada assim para mim.
Estou emocionada até agora...
OBRIGADA!!!
Ah... podem rir da imagem!!! rsrsrsrs

3 comentários:

Anônimo disse...

A verdadeira imagem e semelhança!!

Hailton Andrade disse...

Claro que não pensamos em você do jeito que a imagem passa (risos)

Beijão, Ana Flávia! Foi de coração!

Anônimo disse...

Que poema lindo,... =P