terça-feira, 31 de julho de 2007

Eu ainda acredito

Está dado um novo primeiro passo
de tantos passos já passados.
Da certeza à dúvida.
Da dúvida ao devaneio.
Será?
Não sei!
Quem sabe?
Não importa!
Mesmo que o jamais seja para sempre
Sempre duvidarei do jamais.

sábado, 14 de julho de 2007

E o Circo está armado

A abertura dos Jogos Pan-americanos foi, sem dúvida, encantadora. Uma apresentação realmente merecedora de muitos elogios e, com certeza, para tal sucesso, uma apresentação na qual milhões devem ter sido investidos.
Por falar em investimento, não podemos esquecer também dos milhões gastos na reforma de estádios, na construção da Vila Olímpica, em segurança e, em muitos outros detalhes que devem existir.
Diante das condições econômica, política e social encontradas no nosso país, a violência estúpida presente no estado do Rio de Janeiro, sede dos Jogos, esta escritora que vos fala, dentro do seu conhecimento superficial, começou a pensar sobre alguns aspectos. Sinceramente, não querendo desvalorizar o esporte, acho que antes de sediar um acontecimento de tal porte, no qual tanto dinheiro tem que ser empregado, o Brasil deveria se preocupar com outras tantas coisas que gritam o tempo todo por socorro.
Quando se tem um grande evento o sistema de segurança é bastante organizado, fortalecido e eficaz; quando na verdade, isto deveria ocorrer todos os dias, em todos os lugares.
Quando se tem um grande evento tanta coisa é consertada, reformada... Mas por que esperar um grande evento?
Enquanto os nossos atletas estarão se esforçando para ganhar medalhas, enquanto muitos estarão torcendo, enquanto a imprensa estará cobrindo o acontecimento, enquanto as autoridades estarão pensando ter feito uma grande realização; outros atletas estarão realizando maratonas diárias em que a medalha, quando as ganham, é, muitas vezes, um prato de comida. Para eles isto já será uma grande vitória.
O tal evento irá passar e, os gritos de socorro permanecerão.

Se o "Fome Zero" é o pão, agora já temos o circo!.

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Nem certo Nem errado

Depois de alguns acontecimentos andei pensando bastante sobre aquilo que irritantemente chamamos de CERTO e ERRADO.
Essas duas palavras foram capazes de me fazer repensar sobre todas as coisas que já fiz nestes meus dezenove anos. Pouco tempo mas, suficiente para ouvir muitas vezes a condenação, porque é um verdadeiro suplício ficar à espera de que nos digam " Sim, você está certo", " Não, você está errado". Ah, como é difícil ouvir essa última, como dói muitas vezes ouví-la, principalmente, se aquilo que julgam ser o nosso erro, passa a ser nossa culpa, e culpa é algo que se nós mesmos não perdoamos, ninguém mais será capaz de tirá-la de nós.
Eu arranquei a minha a partir do momento que certo e errado não me importaram mais. Porque por vezes fazemos coisas achando serem as certas e, de repente, somos condenados por elas. E se erramos...
As pessoas têm mania de julgar e julgar as outras e, se esquecem que também são pessoas. Não existe erro ou acerto, existe VIDA! E nela, independentemente de qualquer condição, nascemos todos e morremos todos; não importa quantas vezes erramos ou acertamos, mas o quanto aprendemos com tudo aquilo o que vivemos; isso sim faz a diferença naquilo que somos.

terça-feira, 10 de julho de 2007

Agora já era...

Não queria falar de coisas tristes mas, no momento, é tudo o que restou...
Porque os dias nunca mais foram os mesmos.
O caminho foi mudado, entretanto, os passos continuam iguais.
Porque sorrir nunca mais teve a mesma graça e todas as tentativas têm sido em vão.
Porque cada manhã é apenas mais uma manhã que acorda. E eu? Eu continuo dormindo.
Cada noite é outro vazio que surge; sombria, nostálgica... Mas eu, eu continuo cheia de mim, porque embora ainda chova de vez em quando, não existe mais a tempestade de outrora.
Mesmo que as cicatrizes pemaneçam eternamente, não mais sentirei a mesma dor; porque a inocência e a fragilidade de menina já não existem mais. Você conseguiu transformar o amor em medo e, ainda bem, a necessidade de viver falou mais alto.
Enquanto a você... de que adianta falar...